terça-feira, 21 de agosto de 2018

A disputa no mercado de trabalho começa no 1º dia de aula na universidade

A DISPUTA NO MERCADO DE TRABALHO COMEÇA NO 1º DIA DE AULA NA                    
                                                  UNIVERSIDADE.


             Nos nossos encontros com os adolescentes também com jovens universitários que buscam (re)orientação profissional, questões como a escolha da profissão, da universidade, dos cursos e conteúdos curriculares, são formuladas e constituem os temas de reflexão, sobressaindo ainda uma questão de grande peso para todos os envolvidos: Á QUANTAS ANDA O MERCADO DE TRABALHO?

         No exato momento em que começam a trocar opiniões sobre o Mercado de Trabalho, percebo nos jovens a tendência em pensar que algumas profissões são mais privilegiadas do que outras, tipo: Direito tem mais mercado, por conta dos concursos, Engenharia é mais ampla e por isso oferece maior mercado do que a Administração e por aí vai... Noutra linha de raciocínio (essa, objeto de um outro artigo), escolher uma profissão é conhecer e reconhecer características importantes da própria personalidade, assim como a vocação, habilidades e, principalmente, gostar do que faz e vir a querer fazer, assim entendido o projeto de vida e não da aquisição de um simples meio de vida  para o futuro.
            Trata-se, ao invés, da importante percepção de que o Mercado de Trabalho é um órgão vivo e saudável, exigindo intensas e profundas transformações do ser humano, para facilitar o seu acesso e seus interesses aos diversos segmentos mercadológicos, como o econômico, o financeiro, o arquitetônico, o cultural, o social, o artístico e, o  de saúde, de maneira geral.
             Deve-se ter cuidado para não dimensioná-lo para apenas quatro ou cinco anos, ao término do curso universitário, seja porque até lá o mundo caminhou e algumas coisas perderam a função, seja porque outras passaram a oferecer novas possibilidades mais atraentes naquele momento.
            A corrida no mercado de trabalho começa no 1º DIA DE AULA NA UNIVERSIDADE, quando você deixa de ser um mero coadjuvante da sua própria história e passa a ter a atitude correta, como ator principal, direcionando conscientemente os passos para o futuro, que se faz, entretanto, no dia-a-dia.
            De OLHO no Mundo e o PÉ na Universidade acompanhar o mercado, observando as mudanças e tendências, ampliando assim, as próprias possibilidades, especializando-se de acordo com o seu foco de interesse.
             Possivelmente a Universidade não estará preocupada se você está estudando e aprendendo: abre-lhes os caminhos, por mais precária a infraestrutura que ofereça, e nos melhores casos, possibilita-lhe contato com a equipe docente, aproximando, estabelecendo relacionamento e troca de conhecimentos, facilitando-lhe a escolha de um bom orientador para a sua tese de formatura, e quiçá, um convite para futuro contrato de trabalho.
             A universidade oferece informações importantes sobre cursos, simpósios e congressos, fornecendo dicas do que está acontecendo no mundo atualmente.
             Outro momento fundamental, facilitando o acesso ao mercado de trabalho é o estágio. Procure estágios, desde logo: é hora de aprendizagem técnica e de possibilidade de efetivação. É importante escolher um estágio que respeite sua graduação e que ofereça oportunidades futuras.
           O mercado de trabalho, portanto, não é intransponível, muito pelo contrário; ele está sempre de olho em profissionais que se comprometam verdadeiramente e com um desejo consciente de projeto de vida e profissional com responsabilidade e ética.

Terezinha Rezende
Psicóloga e Orientadora Vocacional.
Artigo postado em 1998 no jornal da Arte-Ser.

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